quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Rio Âncora

Apenas um pequeno rio, com grande significado para mim. Habituei-me desde pequeno a passear nas suas margens, a nadar nas suas águas, a brincar nas suas levadas.
Hoje continuo fascinado com a vida deste rio, das trutas, dos melros, dos salgueiros, das lontras, das pessoas.
Continuo a lutar por um rio limpo de poluição, livre de agressões, livre para ser usufruído por todos, conscientemente, com admiração por esta beleza natural.
Neste blog serão publicados textos na área do conto, crónica e ensaio, uns serão apenas ficção, outros nem tanto, poderão ter uma base verídica com umas pinceladas de romance.
A acção de vários destes textos terá como pano de fundo a nossa região, o Vale do Âncora, a Serra d`Arga e o Oceano Atlantico, sempre tão presente nas nossas vidas.
O Rio Âncora é apenas um pequeno rio que atravessa todo este cenário.

2 comentários:

apm disse...

estarei presente... beijos *ap

"O Tejo é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia,
Mas o Tejo não é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia
Porque o Tejo não é o rio que corre pela minha aldeia.

O Tejo tem grandes navios
E navega nele ainda,
Para aqueles que vêem em tudo o que lá não está,
A memória das naus.

O Tejo desce de Espanha
E o Tejo entra no mar em Portugal.
Toda a gente sabe isso.
Mas poucos sabem qual é o rio da minha aldeia
E para onde vai
E donde ele vem.

E por isso, porque pertence a menos gente,
É mais livre e maior o rio da minha aldeia.

Pelo Tejo vai-se para o Mundo.
Para além do Tejo há a América
E a fortuna daqueles que a encontram.
Nunca ninguém pensou no que há para além
Do rio da minha aldeia.

O rio da minha aldeia não faz pensar em nada.
Quem está ao pé dele está só ao pé dele."

Anónimo disse...

Bela poesia, sem mais comentários!
Obrigado pela visita, este blog é teu quando quiseres.

Abraço